18 dezembro 2007
No hospício, dois papagaios do diretor, um vermelho e outro verde, fogem do poleiro
e se instalam num galho de árvore, no pátio. Um dos internos sobe na árvore
e traz o papagaio vermelho. O diretor agradece:
-Muito bem, obrigado. Agora traga o outro, por favor.
-Aquele ainda não está maduro, doutor.
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O diretor do hospício entra na sua sala de trabalho e dá de cara com
um biruta pendurado nos fios de eletricidade, no teto.
Chama o enfermeiro e pergunta, aos berros: -O que significa isso?!
-Não é nada não, senhor diretor. É que ele pensa que é uma lâmpada
. -Pois tire esse maluco daí imediatamente.
-Tudo bem, seu diretor. Mas depois não vá reclamar do escuro, tá?
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No hospício, o doido estava jogando paciência, quando um outro chegou e disse:
- Ei, você está roubando?
- Sim, mas não espalha.
- E você nunca descobre?
- Não, eu sou muito esperto.
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Um benemérito visita um manicômio e se atem a um dos internos, que constrói um muro
com toda a perícia e arte de um mestre. -Você me parece trabalhar bem demais, para ser louco.
-De fato não sou, senhor. Sou um mestre de obras. Fui posto aqui por causa de intrigas familiares.
-Mas isso é um absurdo! Segunda-feira irei ter uma reunião com o diretor
e irei mencionar seu caso, com ênfase!
-Puxa! Muito obrigado, senhor. E o benemérito se afasta, continuando sua caminhada.
Daí a pouco, o interno lhe atira uma tijolada nas costas e grita:
-Ó! Não vai esquecer, hein? Segunda feira!
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